sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O texto azul.

Curta neblina na camada mais fria do mundo, um longo circuito no espaço infinito do momento vivido, um novo parido.
A sabedoria numa canção, letras são placas tomando lugar das migalhas.

Reconstrução do construído, instituído a levantar.
Um resbalo no próprio garrão.
Um abraço no próprio perdão.

A redenção tomou o lugar do cupido.
Nunca hesita ao brincar com seus dados.
Se não atinge os alvos, não descança os dardos.

Indiferença segura = Carcaça da cura.
É a fonte mais pura, o terreno mais macio, a ponte mais escassa.
Liberta essa graça pra poder atravessar.

Permita-se sonhar, permita-se viver, permita acompanhar a essência do crescer.
O único fundamento de tudo é o processo, o pontapé inicial e o desenvolvimento.
As lembranças só disfarçam os momentos, os olhares direcionam sentimentos.

É hora de sentir.
É hora de deixar.
É hora de partir.
É hora de ficar.
É hora de sorrir.
É hora de chorar.
Sempre é hora, SEMPRE será.
Qualquer hora pode ser o agora, talvez aqui fique, talvez vá embora.

Vim buscar o que eu almejei a vida inteira e sinceramente eu não to de brincadeira.

Tô de volta !

Gomes.

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