Com as pálpebras ainda pesadas, fechou os olhos novamente.
Vasculhar no escuro talvez seria sua ultima chance de enxergar.
Com uma claridade baixa, conseguiria ver o que brilhava mais.
Pilhas e mais pilhas de sucata, sufocação.
O que nos confunde, desperta curiosidade. Curiosidade, nos mantem vivos.
Vivemos pra viver, queremos para querer... Nos liberte deste seu último estágio.
Tão longe e TÃO perto do bem ou do mal.
O que trouxe as dúvidas foi a perspicaz dúvida da certeza.
Sinto tão só, tão longe, tão perto.
Tão aconchegado, tão desconfortável, com a máxima sinceridade possível, a maior que existe. Existe, existe.
Existiu.
Se olharmos para dentro, veremos o vazio, o triste é o agora, pois já sabemos de tudo, e é isso que nos torna vácuos no espaço.
A abstração nos torna ímpios, mesmo com a quebra do sigilo ideológico, sempre existe.
Pelos menos as lágrimas são doces e a diabete já nos torna puros.
Sinto saudade dos momentos que não vivi, dos anos em que o sentido era dado pela expressão e não pela forma.
Dos sentidos que eram dados pelas causas.
Inerte.
Letras embaralhadas, cartas rasgadas, mesa de bilhar, cigarro e dados.
Estatísticas se vc ver DESSA forma, e aí o que vem assombrar sua mente ?
Sim.
... Este sentido, que voa ao infinito, me preocupa, me privo.
É, ponto.
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